Políticas de preservação das culturas tradicionais, políticas linguísticas e de internacionalização

Projeto de Cooperação Internacional

POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DAS CULTURAS TRADICIONAIS, POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E DE INTERNACIONALIZAÇÃO

Início do Projeto: 01/08/2018

Término do Projeto: 30/06/2022

Descrição do Projeto
Este projeto investiga culturas e saberes dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase na problemática dos contatos linguísticos e suas relações com a escola. Observam-se zonas de fronteiras em que línguas minoritárias (Guarani, Tupinikim, Pomerano, Hunsrüker, Tirolês, Vêneto/Trentino/Lombardo etc.) se influenciam mutuamente. Como as políticas linguísticas podem contribuir para fortalecer direitos sociais, sobretudo uma educação bilíngue? Desenvolve estudos sobre a língua e cultura pomeranas. Objetiva-se basicamente fortalecer processos investigativos para implementação de políticas públicas de educação bilíngue junto a Povos e Comunidades Tradicionais, especificamente o Povo Tradicional Pomerano. O projeto de pesquisa também investiga o papel das tecnologias e das metodologias de ensino de inglês como língua estrangeira e sua relação com as políticas de internacionalização do ensino superior. O estudo é baseado no pressuposto de que o acesso à informação e à tecnologia é necessário para a construção de capital social e que esse acesso exige algum conhecimento de inglês e letramento digital no mundo urbano hoje. Parte de uma revisão bibliográfica sobre o uso de metodologias e tecnologias no ensino de inglês para propor que tanto a resistência e quanto o uso acrítico de tecnologias e metodologias de ensino de inglês podem ter consequências negativas tanto para o desenvolvimento da proficiência dessa língua quanto para o desenvolvimento social do Brasil. Outro pressuposto do estudo é que o uso informado de tecnologias e metodologias, aliado ao ensino de inglês como língua internacional são essenciais para alavancar o desenvolvimento social e a internacionalização da educação no Brasil de forma crítica em relação aos efeitos negativos da globalização tais como a comodificação da educação. O estudo analisa políticas públicas de incentivo à internacionalização do ensino superior como os Programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras em contraste com a política de ensino de inglês na educação básica no Brasil relacionando-as com as metodologias de ensino de línguas estrangeiras usadas no Brasil e no mundo e focando na abordagem de ensino de conteúdos diversos por meio da língua (Content and Language Integrated Learning, CLIL em inglês) usada principalmente na Europa.

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