Contrapartidas

Internacionalização do ensino - Incorporação de temas internacionais nas aulas de graduação e pós-graduação

A internacionalização do currículo dos cursos da UFES foi definida como um dos objetivos estratégicos da Política Institucional de Internacionalização, aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Dessa forma, o Plano Institucional de Internacionalização prevê diversas ações estratégicas ligadas ao tema, a saber: 1. Promover a oferta de disciplinas prioritariamente em inglês e em outros idiomas diferentes do português nos programas de pós-graduação; 2. Incentivar a oferta de disciplinas em colaboração com instituições estrangeiras (como o COIL – Collaborative Online International Learning); 3. Promover dupla diplomação e cotutela com parceiros de excelência no exterior; 4. Traduzir programas de disciplinas e ementas para o inglês; 5. Promover a inserção de disciplinas em instituições parceiras internacionais que sejam validadas nos currículos da UFES; 6. Dar suporte para inserção de disciplinas, cursos e ênfases em inglês nos projetos pedagógicos; 7. Atualizar a comunidade acadêmica sobre temas internacionais; 8. Promover seminários com docentes/discentes da UFES e estrangeiros sobre experiências e resultados acadêmicos de pesquisa realizadas em parceria; 9. Compromisso do docente apoiado pelos programas institucionais de internacionalização (mobilidade) para oferecer seminários e/ou cursos em língua estrangeira, ao retornar. Além disso, o Projeto Institucional de Internacionalização proposto neste documento prevê que os professores visitantes na instituição ofertem cursos, palestras, seminários ou disciplinas enquanto estão na UFES. Somado a isso, estão previstas ofertas de disciplinas em colaboração com instituições estrangeiras por web conferência (como o COIL – Collaborative Online International Learning) a fim de ampliar o potencial de internacionalização do currículo dos cursos da UFES. 

Produção de material de divulgação da instituição em outras línguas, inclusive websites dos PPGs envolvidos

Desde 2017, todas as páginas dos PPGs da UFES possuem versões dinâmicas em inglês, automaticamente alimentadas pelo sistema acadêmico da pós-graduação, ou seja, as páginas são alimentadas em tempo real desde a oferta de disciplinas à publicação de teses e dissertações. Foi iniciada em 2018 a criação das versões em espanhol. A SRI já confeccionou material de divulgação da UFES em inglês (vídeo, folders e Manual do Pesquisador e Estudante internacional). Em 2017, foi iniciada a atividade de revisão dos materiais já impressos com informações atualizadas. Além disso, foi definida como ação estratégica no Plano Institucional de Internacionalização o fornecimento contínuo de informações para os rankings internacionais, no sentido de melhorar a posição/visibilidade e divulgar a UFES em redes sociais acadêmicas (LinkedIn, ResearchGate e outros) como destino para discentes estrangeiros.

Treinamento e capacitação de servidores para internacionalização da instituição

No âmbito do Plano Institucional de Internacionalização está prevista como ação estratégica a preparação da equipe para recepção institucional. Dentre as estratégias previstas pela Política Linguística para Internacionalização da UFES, destaca-se a valorização dos servidores que têm acesso à formação linguística e que utilizem tal competência para a internacionalização da universidade. Essa preparação vai além dos servidores atualmente lotados na PRPPG e SRI, objetivando uma ação global sobre toda a instituição. Atualmente, entre as atividades de acolhimento, destaca-se o programa “Anjos na Ufes”, que visa acompanhar a acolhida dos alunos, docentes e pesquisadores estrangeiros recebidos pela Universidade por meio de uma ação conjunta da Secretaria de Relações Internacionais com alunos e servidores voluntários (anjos) que se comprometem a acompanhar um estrangeiro, auxiliando em sua acolhida, adaptação acadêmica e cotidiano. A Coordenação de Mobilidade para a UFES acolhe os estudantes, seleciona e treina os anjos para o programa. A seleção de “anjos” em 2018 contou com a inscrição de 145 alunos e servidores da UFES e atendeu aos quatro campi da instituição: Alegre, Goiabeiras, Maruípe e São Mateus. A ideia central é preparar toda a instituição para a recepção de estrangeiros, ficando de portas abertas para a internacionalização de suas atividades de pesquisa e cultura institucional.

Contrapartidas oferecidas pelas instituições estrangeiras que firmarem parceria com a instituição proponente, quando houver

Reciprocidade tem sido o tema central das interações entre as universidades, incluindo o financiamento mútuo das atividades de pesquisa. Entretanto, esse tipo de abordagem é principalmente praticado em situações envolvendo grupos de pesquisa já consolidados e parcerias já estabelecidas. Na grande maioria dos acordos de cooperação de grupos consolidados os financiamentos são bilaterais, brasileiros e do país estrangeiro envolvido. Porém, parcerias iniciais muitas vezes precisam de um tratamento diferenciado para se consolidar, ganhar força e conquistar financiamento próprio. Além disso, as cooperações com países como Canadá, França, Portugal, Espanha e Alemanha, normalmente, não preveem taxas para a recepção de alunos (fees), tendo o desenvolvimento de projetos de pesquisa fortemente facilitados. Por outro lado, países como Inglaterra e Austrália, muitas vezes, cobram taxas para a recepção de alunos, criando maiores dificuldades para a mobilidade de estudantes. Por outro lado, países como a China chegam a custear despesas de estudantes em mobilidade, indicando as diferenças entre o tratamento deste tópico. Dessa forma, o tratamento dado aos projetos de pesquisa em cooperação ainda é analisado caso a caso. De maneira geral as despesas de custeio são compartilhadas (despesas de custeio de pesquisa no Brasil são pagas com recursos brasileiros e despesas de custeio de pesquisa no exterior são pagas pelo país envolvido), mas as despesas com taxas escolares (fees) ainda são negociadas individualmente em alguns países, como Inglaterra, por exemplo.

Outras contrapartidas

A maior parte das ações previstas no Plano institucional de Internacionalização está relacionada a atividades custeadas pela administração central, como “oferecer cursos de línguas estrangeiras para capacitar a comunidade acadêmica para a interação em outras línguas” ou “apoiar linguisticamente os estrangeiros por meio de cursos e ações de Português como Língua Estrangeira (PLE) antes da chegada e durante sua estadia na UFES” que são efetuadas pelo Núcleo de Línguas da UFES ou pela Coordenação de Línguas da Secretaria de Relações Institucionais (SRI); ou ainda “apoiar o docente/discente que irá ao exterior em questões diplomáticas, documentais, linguísticas e culturais” que é efetuado pela Secretaria de Relações Internacionais, por meio de sua Coordenação de Mobilidade para o Exterior. A maior parte das ações previstas no Plano institucional de Internacionalização já vem acontecendo independentemente do Edital PrInt/CAPES. Entretanto, uma parcela significativa das ações necessárias para a internacionalização requer transformações acadêmicas e investimentos específicos nos programas de pós-graduação. A proposta da UFES no âmbito do Edital PrInt/CAPES é focada justamente nesses aspectos, o Projeto Institucional de Internacionalização contempla ações acadêmicas, de fomento e mobilidade no âmbito dos PPGs envolvidos nos temas prioritários. Assim, as ações estratégicas dos PPGs no âmbito do Projeto Institucional de Internacionalização para o Edital PrInt/CAPES complementam as ações institucionais sob a responsabilidade da administração central da instituição, integrando o esforço de internacionalização e apoiando a implementação/consolidação do plano estratégico de internacionalização.

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