Doenças Infecciosas

Projeto de Cooperação Internacional

Início do Projeto: 01/08/2018

Término do Projeto: 31/07/2022

Descrição do Projeto
O crescimento desordenado das cidades vem sendo atualmente tema de grandes discussões no meio acadêmico e governamental e em especial quando da elaboração de políticas públicas de planejamento urbano. Associado a esse processo de urbanização desenfreada, está também o crescimento populacional não acompanhado de planejamento que, desde a revolução industrial, vem gerando acúmulo de pessoas em cidades não preparadas, fazendo surgir favelas em áreas insalubres sujeitas a condições de risco, dificultando o controle de doenças endêmicas e lamentavelmente, favorecendo o surgimento de doenças e epidemias causadas pela falta de higiene e condições sanitários adequadas. A identificação de novos agentes infecciosos e o ressurgimento de doenças que se considerava controladas levam as "doenças emergentes e reemergentes" a figurarem hoje, ao lado dos efeitos do envelhecimento populacional e da violência urbana, como centro das atenções de profissionais da saúde, cientistas e gestores de políticas públicas. Com base nesta premissa, os Programas de Pós-Graduação que integram o Tema em voga pretendem fortalecer suas colaborações e cooperações com Universidades dos Estados Unidos da América (Boston University, Case Western Reserve University, Rutger New Jersey Medical School , University of Califórnia, Berkeley - EUA e Johns Hopkins University) e da Inglaterra (London College University) e irão desenvolver um projeto translacional que contemplam os seguintes objetivos: 1) Caracterizar e validar biomarcadores de alto risco para progressão para TB ativa; 2) Elaborar modelos ou estratégias de intervenção que possam causar impacto no controle da tuberculose, dengue e infecções sexualmente transmissíveis; 3) Desenvolver, avaliar e validar novas metodologias para o diagnóstico da tuberculose e de outras infecções bacterianas; 4) Avaliar in vitro a ação de novos compostos químicos (sintetizados por pesquisadores da Ufes) sobre as principais espécies de bactérias de interesse clinico; 5) Avaliar novos regimes terapêuticos para o tratamento das doenças infecciosas.